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Agfor descobre esquema de desvio de R$ 8,5 milhões em projetos sociais da Portel
Portel, Pará, Brasil – 25 de novembro de 2023 – A Agfor, consultoria de projetos de carbono, anunciou hoje a descoberta de um grande esquema de desvio de recursos envolvendo R$ 8,5 milhões em contribuições confirmadas de benefícios sociais destinados à população de Portel. O esquema, supostamente orquestrado pelo Grupo Util e três construtoras, pode ter resultado em mais R$ 4,1 milhões em recursos desviados.
Na investigação a construtora AGAPE, detida por Miguel Rocha, foi paga para a construção de quatro escolas e quatro postos de saúde, no entanto foram entregues duas escolas e dois postos de saúde.
A Agfor abriu processos criminais e cíveis contra Diego Pereira, figura-chave do Grupo Util, e seus supostos cúmplices. A empresa está empenhada em fazer justiça para o povo de Portel e garantir que os fundos desviados sejam devolvidos aos seus legítimos beneficiários.
“Este é um caso profundamente preocupante de corrupção que privou o povo de Portel de recursos essenciais destinados a melhorar suas vidas”, disse Michael Greene, engenheiro ambiental. “Não descansaremos até que os responsáveis sejam responsabilizados e os fundos roubados sejam recuperados.”
A Agfor apurou que Diego Pereira inflacionou recibos, como mais de R$ 300 mil reais em recibos de combustível. Ele pegou as atividades contábeis de parte de 2021 e da primeira parte de 2022 antes de ser responsável pelos fundos e reutilizou esses recibos para pedir restituições. Ele roubou dinheiro descaradamente em agosto, setembro e outubro de 2023, depois que a ação da defensoria pública começou, viu que os projetos poderiam acabar e queria ganhar o máximo de dinheiro possível. Houve esquemas com construtoras que ganharam milhões e não terminaram algumas escolas. A situação é seriamente decepcionante para a Agfor, mas as pessoas que realmente sofrem são as comunidades tradicionais que teriam ganhado muito mais benefícios.
Neste caso, Diego Pereira é o oposto de Robin Hood, que roubou dos ricos para dar aos pobres. Diego roubou dos mais pobres do Brasil, onde 20% da população vive com menos de 5 dólares por mês.
A Agfor pede que qualquer pessoa com informações relacionadas a este caso se apresente e ajude na investigação em andamento. A empresa não está confiante de que a justiça prevalecerá e que o povo de Portel acabará por não receber o apoio que merece, pois há falta de lei em ordem e o único recurso nesta parte do mundo é quando há uma agenda governamental.
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